PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS
EPÍLOGO
ENFIM JUNTOS
No meio da madrugada, escuto um celular
tocando. É o meu celular. MEU CELULAR?
Ai meu Deus. Se meu celular esta tocando,
aconteceu alguma coisa com Matheus. Levando que nem uma doida a procura do
celular.
Nem dou bola quando bato meu pé com tudo no
chão. Matheus é meu principal pensamento. Assim que o encontro no fundo da
minha bolsa, atendo.
- Alo!
- Mari, minha vida, meu amor. Onde você está
minha princesa? Estou na nossa porta, tocando a campainha, e você não atende.
Fala Fernando com a voz enrolada.
PQP! Não acredito nisso. O cara ta bêbado na
porta do meu apartamento as 4:30 da manhã?
- Fernando. Por favor, vá embora. Eu não tenho
nada pra falar com você. Respondi.
- Eu quero ver meu filho. Estou com saudades
do Matheus. Falou soltando um soluço logo depois.
- Fernando, está tarde, é madrugada. Matheus
está dormindo. Falei baixo pra não acordar Rafael.
Quando me virei, Rafael estava andando em
minha direção com uma cara de preocupado.
- O que está acontecendo? Perguntou
sussurrando.
- Fernando. Falei só movendo os lábios.
- Por favor, Fernando. Venha outra hora, agora
está tarde. Falei.
- Mari, meu amor. Abre essa porta. Não vou
embora enquanto você não abrir. Falou Fernando mais exaltado.
- Não estou em casa. Amanha a noite
você passa final da tarde e vê o Matheus. Mas por favor, vá pra casa. Falei.
- EU ESTOU EM CASA. VOCE QUE NÃO
QUER ME DEIXAR ENTRAR. Gritou.
Comecei a ficar nervosa. Ele estava fazendo um
escândalo na porta do meu apartamento. Daqui a pouco os vizinhos iam chamar a
policia.
- Fernando. Você. Está. Bêbado. Falei
pontuando cada palavra.
Respirei fundo pra me acalmar, Rafael me
abraçou.
- Nos estamos separados a mais de um ano. Vá
pra SUA casa e vá descansar. Amanha quando você estiver melhor nos conversamos.
Falei mais calma, desligando o telefone.
Meu Deus! Será que não iria ter paz nunca.
Justo agora que estava tão feliz com Rafael.
- Rafa, preciso ir pra casa. Fernando esta na
porta do meu apartamento. Estou com medo de ele fazer mais escândalo. Falei
apoiando minha cabeça em seu ombro.
- Eu te levo, e daí dormimos lá. Respondeu
- Você vai comigo? perguntei.
-Sim vou com você, não vou te deixar sozinha
com aquele louco. Rafael falou
- Então tá. Respondei
Vamos trocar de roupa pra ir ao meu
apartamento. Espero que o Fernando não tenha aprontado nada de errado. Meu Deus
que vergonha se ele aprontou alguma coisa. Aquele prédio é tão conservador.
Fomos no carro de Rafael, chegando lá pedi pro
porteiro abrir a garagem, já que meu carro ficou no trabalho. Estacionamos e
subimos. Saindo do elevador, vejo que Fernando está dormindo na porta do
apartamento.
Jesus! Será que colei chicletes na cruz? Só
pode.
Rafael retira a chave das minhas mãos e abre a
porta. Me ajuda a passar por cima de Fernando. Depois vai ate Fernando e dá um
cutucão nele.
- Ei cara, acorda! Fala Rafael.
- Hummm. Amor? Você abriu a porta? Pergunta
Fernando sonolento.
- Não. Quem abriu a porta foi o namorado dela.
Responde Rafael.
Namorado? Como assim? Nem eu to sabendo que
estou namorando? Desde quando?
- Namorado? Pergunta Fernando. - Mari não tem
namorado ninguém quer ela. Baranga do jeito que tá, eu seu mesmo pra comer ela.
Fala Fernando se levantando.
Quero dizer tentando se levantar, porque assim
que ele consegue, Rafael soca o seu nariz.
- Nunca mais fale dela desse jeito. Ela é uma
mulher maravilhosa. Batalhadora. Fala Rafael.
- Se você não sair daqui agora vou chamar a
policia. Fala Rafael brabo.
- Eu vou mesmo, devia estar muito bêbado mesmo
pra querer comer ela de novo. Falou Fernando.
Senti-me um lixo. Fernando sempre teve essa
capacidade em mim, de falar coisas que me machucam muito. Achei que estava
imune as suas palavras, mas vejo que não. Fecho os olhos porque aquilo doeu
muito.
Quando escuto alguém cair. Abro os olhos vendo
que Rafael ergueu Fernando pelo colarinho, prensando na parede ao lado do
elevador e falando bem na cara dele.
- Você vai embora e nunca mais vai aparecer.
Se eu ver você perto da Mari, do trabalho dela, ou do prédio dela. Eu vou
acionar os meus advogados e vou garantir que isso aconteça legalmente. Fala Rafael
por entre dentes apertando o botão do elevador.
Assim que o elevador abre as portas, Rafael
joga Fernando lá dentro e aperta o botão.
Virando as costas e vindo em minha direção.
Rafael analisou meu rosto e falou baixo.
- Mari, não fica assim, ele é um cretino. Faz
um par perfeito com Bruna. Você não é nada do que ele falou.
Apenas concordo com a cabeça. Pois não consigo
falar, minha garganta esta trancada. As palavras me machucaram muito.
Rafael me abraça. E fala em meu ouvido.
- Você é linda! Uma mulher batalhadora, ótima
mãe. Carinhosa, corajosa. E tenho muito orgulho de estar com você. De ter te
conhecido.
Encosto minha testa em seu queixo e choro.
Rafael esfrega minhas costas e beija o topo da minha cabeça.
Quando me acalmo, Rafael, pergunta aonde é meu
quarto. Chegando ao quarto, nos deitamos. Rafael me abraça e eu durmo de novo.
Me sentindo segura e protegida. Cada vez mais amo Rafael.
Acordo no dia seguinte, sentindo um vazio.
Quando olho em volta, vejo que estou sozinha. Acho que sonhei tudo o que
aconteceu. Mas meu pé começa a latejar. Ops. Não foi sonho, foi real mesmo. Mas
onde está Rafael.
Me levanto e sigo pro banheiro, quando escuto
o chuveiro. Não entro. Logo em seguida o água para de correr. Estou voltando
pra cama, quando a porta se abre.
- Bom dia minha linda. Fala Rafael saindo do
banheiro só de toalha.
- Bom dia. Falo comendo ele com os olhos.
Rafael repara e anda em minha direção, me
empurrando pra cama. Esta com um olhar predatório. Fiquei toda excitada só de
imaginar o que ele faria comigo. Começo a rir e empurrá-lo.
- Rafa, me solta, preciso ir ao banheiro. Falo
rindo mais.
- Não, não. Só depois que você me dar um
beijo. Se não me der não te solto e ainda vou fazer cócegas. Ameaça ele.
Então grudo em seus cabelos e lhe dou um beijo.
Mas ele aprofunda mais o beijo. Já passando as mãos pelo meu corpo. Começo a
passar as mãos pelo seu corpo também. Gemo quando ele passa a mão pela minha
boceta por cima da calcinha apertando de leve meu clitóris.
- Rafa. Gemo o seu nome.
- O que você quer minha linda? Pergunta rouco
beijando meu pescoço.
- Eu quero você. Falei
- Você já me tem. Falou me beijando de novo.
Ele puxa minha camiseta pela cabeça, voltando
a me beijar em
seguida. Quando escuto um barulho de algo rasgando (Rafael
rasgou minha calcinha, ai como adoro caras assim!). Colocando logo em seguida
suas mãos em meu botãozinho.
Arranco a toalha de sua cintura. Procurando
seu pau pra lhe fazer um carinho. Quando o alcanço começo a massagear. Rafa
geme. Rafael perde o controle e começa a estocar seus dedos em mim ao mesmo
tempo em que pressiona meu clitóris. Explodo em um orgasmo gostoso. Quando
estou voltando a mim Rafael fala.
- Mari, preciso estar dentro de você agora.
- Então venha. Falo já com tesão de novo.
Rafael me penetra com calma, me olhando. Ele
me beija de uma maneira muito doce. Quando nossos lábios se separam nos olhamos
e ficamos com o olhar travado um no outro. Rafael começa a se movimentar mais
rapidamente.
Estou quase gozando de novo. Fecho meus olhos.
Rafael se movimenta mais rápido. Então fala.
- Olha pra mim. Quero ver você gozar. Quero
ver seus olhos.
Obedeço. Abro meus olhos e não consigo mais
agüentar. Dessa vez quando gozo me quebro em milhares de pedaços gritando.
- Eu te amo Rafa.
Foi um dos orgasmos mais fortes que já tive.
Nunca havia experimentado isso. Quando sinto Rafael pulsar dentro de mim. Logo
em seguida ele goza também. É tão lindo vê-lo gozar.
Enquanto nossa respiração se acalma ficamos
nos acariciando. Fiquei quieta, pois sabia o que tinha falado. E não queria
força-lo a nada.
Então ele sai de dentro de mim.
PQP. Não usamos camisinha. Que merda.
- Mari. Fala Rafael meio inseguro.
- Não esquenta Rafa, eu tomo pílula. Falei
baixo.
- Não era isso. Não me importo se você toma ou
não. Eu sou saudável. Fiz o teste recentemente. E adoraria vê-la grávida de
mim. Fala a ultima parte bem baixo.
- O que foi então? Perguntei também baixo.
Acho que não escutei a segunda parte do que
ele falou.
- O que você falou quando gozou. É verdade?
Perguntou.
Ai. Ai. Ai. Sabia que deveria ter segurado
minha língua.
- Sim. Respondo num sussurro.
- Que bom. Porque tenho uma coisa pra te
falar. Falou.
- Mari, quero pedir desculpas pelo tempo que
fui cabeça dura. Quero te pedir desculpa pelo tempo que poderíamos estar junto.
Quero dizer que também te amo.
Ele ficou me olhando, vendo a minha reação.
Então apenas lhe deu um beijo, deixando transparecer tudo que sinto por ele.
Agradecendo mentalmente a Deus por ter atendido as minhas preces.
Claro que como sou eu. O desastre em pessoa. No meio do
beijo me lembro que não fui ao banheiro. Começo a me sacudir tentando afasta-lo
de mim.
- O que foi Mari? Me pergunta Rafael.
- Sai, por favor! Respondo.
- Mari? Me questiona receoso.
- Sai logo, senão vou fazer xixi em você. Você me distraiu
quando eu precisava ir ao banheiro. Falo tentando segurar o xixi.
Rafael sai de mim caindo de costas na cama e
soltando a maior gargalhada.
Me levanto e saio correndo (na medida que meu
pé deixa) e encosto a porta do banheiro.
Ai que delicia. As melhores coisas são: comer
quando se tem fome e fazer xixi quando se esta apertada. Estou me sentindo tão
leve agora, mas me sobressalto quando a porta abre e Rafael entra.
- O que você esta fazendo aqui? Perguntei.
- Vim escovar os dentes. Responde pegando a
minha escova, colocando a pasta e enfiando na boca.
Nunca em meus sonhos mais loucos imaginei essa
cena. Eu sentada no vaso fazendo minhas necessidades fisiológicas com Rafael
escovando os dentes com a minha escova. Isso é muito estranho.
Passado o meu susto, vamos tomar um banho e
nos trocar. Ligo pra Ricardo, avisando que segunda-feira estarei lá. Pois ele
com certeza já estava sabendo do meu acidente.
Aproveito e ligo pra minha mãe, dizendo que
vou buscar o Matheus.
Chegan na casa de minha mãe. Matheus vem
correndo quando me vê no portão.
- Mamãe! Mamãe! Tava com saudades. E
pula em mim assim que o portão abre.
Me equilíbro pra pegá-lo no colo. Bem no
momento que Matheus pula em meu colo. Rafael me ampara pelas costas.
- Oi meu amor. Também estava com saudades.
Falo dando beijinhos em seu rostinho.
- Mamãe, você está melhor? Vovó falou
que você estava doente. Falou enfiando o rosto em meu pescoço.
- Estou sim meu amor. Falei.
Olhei para Rafael que estava nos olhando.
Matheus levantou o rosto, olhou Rafael e soltou uma de suas pérolas.
- Mamãe, este é o seu Rafael? Ele vai
ser o meu papai agora?
Me encolhi toda. Por que criança sempre fala
as coisas pra nos envergonhar?
- Amor. Comecei a falar. Mas Rafael me
interrompeu.
- Sim Matheus. Sou o Rafael da sua mãe.
Se ela me aceitar e você quiser quero ser seu pai. Ficaria muito feliz com
isso.
Matheus pulou em direção aos braços de Rafael
e lhe deu um beijo estralado na bochecha. Meus olhos se encheram de lágrimas.
Olhei para Rafael e questionei com os lábios
sem voz.
- É sério isso?
Rafael acentiu e falou.
- Você escutou o que falei para aquele traste
essa madrugada. Estava e estou falando muito sério. Só falta você me responder
se me aceita em sua vida.
Vi tanto amor em seus olhos. Vi como Rafael
segurava Matheus. Vi também como Matheus me olhava. Havia luz em seus olhinhos.
Havia uma felicidade que irradiava dele que nunca tinha visto antes.
Entendi que meu filho nunca tinha sido feliz
antes. Como tirar isso dele? Eu não podia. Eu amo Rafael e amo Matheus. Então
porque não dar uma chance pra nós.
Mas havia uma condição para isso.
- Aceito ter você em minha vida se prometer
cuidar do meu bem mais precioso. Nunca faça Matheus sofrer. Ele é a minha vida.
Falei seria olhando nos olhos de Rafael.
- Não só prometo cuidar dele, como prometo
cuidar de você também. Falou Rafael, dando um beijinho em Matheus e me
abraçando.
Rafael então me deu um beijo. Matheus gritou
no colo de Rafael chamando minha mãe.
- Vovó, vovó! Viva, vovó! Tenho um
novo papai! Bonito e forte como mamãe prometeu.
Olhei para Rafael e caímos na gargalhada.
FIM
Dari Polini
P.S. Todos os nomes são
fictícios
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