"SONHOS" - Prólogo - SONHANDO

PROIBIDO PARA MENOS DE 18 ANOS



PRÓLOGO
SONHANDO?


Mais uma vez acordei com o coração acelerado, sem fôlego. Sonhei mais uma vez com ele. Foi tão real, de novo.

Deixem me apresentar. Sou Mariani, 37 anos, morena de cabelos castanhos cacheados e olhos verdes, separada a 1 ano. Trabalho como secretária no consultório dentário de meu primo. Fazem quase 4 meses que sonho todas as noites com ele, mas o conheço a 8.

Quem é ele ?


Ele é Rafael Medeiros, é um empresário de 35 anos, publicitário, sócio da lanchonete ao lado do meu trabalho. Almoço quase todos os dias lá. Mas um desses dias foi especial. Foi quando o conheci.

Estava almoçando quando eu o vi, lindo, alto, moreno de olhos negros profundos. De um sorriso encantador e sexy. Desde aquele fatídico dia, não consigo esquece -lo. Minha perdição.


A lanchonete fica localizada na parte de baixo de um prédio de 5 andares. Eu trabalho no primeiro, Rafael é o proprietário do prédio e dos últimos 2 andares.

Porque estou falando isso? Pra vocês entenderem o meu sonho.


Que esta noite, assim como todas as noites passadas, sonhei com ele. Mas não é qualquer sonho. É sempre o mesmo. E é muito real. Vou lhes contar.

Estou saindo do meu trabalho, quando cai uma chuva, mas não era uma chuva qualquer. Era AQUELA chuva de molhar até a alma. Então resolvo esperar a chuva parar ou pelo menos diminuir, na lanchonete. A lanchonete está cheia. Vou até o balcão e peço um suco de laranja. Resolvi sentar perto da porta pra ver a chuva.


Resolvo dar uma "varredura visual" na lanchonete, mas meus olhos ficam grudados em um par de olhos escuros. Quando percebo que ele vem andando em minha direção, saio correndo, enfrentando a chuva torrencial.

Chegando ao meu carro, que está do outro lado da rua, sou agarrada e prensada ao carro.

- Mari, por que você está fugindo de mim? Pergunta Rafael.

- Porque não quero falar com você. - Respondo

Ele me vira em seus braços, ainda me mantendo cativa. Se abaixa pra ficar na altura de meus olhos (sim, ele é quase duas cabeças mais alto do que eu, sou uma nanica perto dele).


- E por que você não quer falar comigo? Pergunta ele novamente.


Eu fico sem fala, pois estou presa naqueles olhos que me atormentam a uns 8 meses, meu coração está acelerado. Meu cérebro deixa de funcionar completamente.

- Eu perguntei por que você não quer falar comigo? O que foi que eu te fiz? Pergunta novamente ele.


Saio do meu torpor e abaixo os olhos. Pois se continuasse a olhar, meu cérebro não ia voltar a funcionar tão cedo.

- Simplesmente não quero falar com você por me machucar. Será que você pode me soltar? Quero ir pra casa. Respondi baixo, querendo sair de seus braços e de seu cheiro maravilhoso e daquela chuva horrível que chegava a machucar de tão forte.


- Não até você me falar porque. Rafael me respondeu.

Fui tomada de uma coragem e uma raiva, levantei a cabeça, olhei em seus olhos, e coloquei todo minha mágoa, desespero e amor nas palavras seguintes.


- Você quer mesmo saber porque não quero falar com você. Então agora você vai me escutar. Não quero falar com você porque dói muito, eu te mandei mensagens a um tempo atrás, abrindo o meu coração pra você. Dizendo que eu gosto de você, mesmo sabendo que você tinha mentido sobre ter uma namorada. Você sempre me ignorou.


- Sabe Rafael, eu tô cansada de gostar de você, de não conseguir namorar ninguém porque não é você. É loucura, eu sei. Mas eu não tenho culpa do meu coração estúpido se apaixonar por você. E é por isso que não quero ficar aqui, falando com você. Preciso me manter longe, bem longe. Simplesmente estou cansada.


Termino de falar com a voz baixa ainda o encarando. Mas me senti leve, parece que um peso saiu do meu coração.

Mas mal terminei de falar, ele pegou minha mão e foi me puxando pro prédio.

- Venha Mari, vamos sair dessa chuva, temos muito o que conversar. Ele falou.

Tentei protestar, mas ele era mais forte. 

Entramos no prédio, seu João, nos olhou assustado, mas cumprimentou. Seguimos em direção ao elevador. Dentro do elevador Rafael apertou o botão do 5 andar e ainda segurava minha mão, mas estava apertando que estava quase machucando. Acho que ficou com medo de eu fugir.

Assim que as portas do elevador se abriram ele me puxou pra única porta ali. Estranhei, pois achei que eram várias salas. Mas não disse nada. Não estava ainda acreditando no que estava acontecendo.

- Entre. Rafael falou.


Assim que atravessei as portas e ele fechou. Me prensou de novo (será que ele tem tara de imprensar pessoas em portas), mas dessa vez no do escritório (pelo menos era o que eu achava).

Ele me beijou de uma maneira que amoleci, com uma pressa, com paixão. Não sei bem explicar, pois passava tanta coisa.

Quando nossas bocas nos desgrudaram, ele apenas ficou me olhando.


- Venha, precisamos de um banho quente, pois estamos molhados e gelados. Ele falou.


Foi me puxando, neste instante percebi que não era um escritório, mas sim um apartamento. E eu nem fazia ideia de que ele morava ali.


Quando chegamos a suíte, me espantei, era uma suíte grande, mas grande mesmo (acho que caberia 2 camas king-size e ainda sobraria espaço), mas muito bonita.

Ele não me deixou olhar direito, foi me puxando para o banheiro (e que banheiro). 

Havia uma bancada de mármore escuro com duas pias, um espelho que tomava conta da parede toda. Num canto ficava o vaso sanitário preto, contrastando com a parede branca. 

Ao outro lado havia um box com 3 chuveiros (3 chuveiros, vocês acreditam?), um em cada lado e um no teto. E ao lado uma banheira enorme que deveria caber pelo menos umas 6 pessoas.


Ele foi em direção ao box e abriu o chuveiro, quero dizer, os chuveiros.


- Tire a roupa e entre no banho, vou buscar toalha. Ele falou com a voz rouca.


Retirei a minha roupa e deixei num canto, entrei no box. Meu Deus que água maravilhosa, realmente estava com frio. De repente senti um vento frio. Quando olho, Rafael está dentro do box.


- O que você está fazendo? Perguntei exaltada já virando de costas para ele.


- Vou tomar um banho. Por que? Ele me pergunta.


- Como assim? Aqui comigo? Perguntei. Entendam, não sou recatada nem nada. Mas nunca imaginei isso.


- Vou tomar banho aqui. Adoro esse chuveiro e vou adorar mais ainda a companhia. Ele falou. Nisso ele me prensou na parede do box (realmente ele tem algum problema em prensar) e começou a me beijar. Ao mesmo tempo em que me beijava começou a passar as mãos pelo meu corpo. Mas ele não passava aonde eu mais precisava. Ele alisava minhas costas, meus tórax, deixando meus seios de lado. Passou a mão pela minha barriga, e foi descendo, mas foi para as coxas.


Eu já estava alucinada. Era muita informação pra pouco tempo. Dei um gritinho quando ele pegou minhas coxas e as levantou, fazendo eu enlaçar sua cintura, me pegando no colo. Em nenhum momento ele parou de me beijar.

Ele sentou num banco preso na lateral do box (que nem vi que estava la, mas também, nem deu tempo). E sentei em suas pernas. 


- Meu bom Deus, você é mais gostosa do que imaginava. Ele falou com a voz baixa e rouca enquanto dava beijos em meu pescoço. 


Eu apenas ofegava, grudada em seu pescoço e cabelo.

Rafael começou a explorar meu corpo. Passando as mãos, e foi beijando meu peito até chegar aos seios. Quando ele abocanhou o sei direito, num beijo forte e mordiscando meu mamilo, não me aguentei, dei um gemido alto e comecei a rebolar em suas coxas. Vendo meu estado ele deu o mesmo tratamento ao seio esquerdo e foi descendo suas mãos até tocar meu clitóris. Brincou com meu botãozinho pra logo em seguida enfiar um dedo em minha abertura. Quando percebeu que estava encharcada deu um gemido em meu seio que reverberou por todo meu corpo.


- Rafa, me come por favor. Falei louca de tesão.

- Daqui a pouco minha linda. Ele sussurrou em meu ouvido. Para logo em seguida dar uma mordida em meu pescoço (amanhã ficarei com uma linda marca, quero ver esconder). Ele enfiou mais um dedo enquanto pressionava meu botãozinho. Tive um orgasmo muito forte. 


Conforme fui voltando ao meu corpo ( pois ele com certeza me levou a outro planeta, planeta Rafael), Rafael não parou de me acariciar e espalhar beijinhos.

- Linda! Ele falou.


Vendo que estava mais mole, começou a me beijar de novo. Me segurou pelas nádegas e me colocou sentada em seu pau ( e que pau, não consegui ver direito, mas senti muito bem) já de camisinha (de onde ele tirou não faço a mínima ideia), descendo aos poucos pra me acostumar, ele grande e grosso, achei que não iria caber. Mas coube.


- Monta em mim e me cavalga. Falou já mordiscando meus mamilos.


Não perdi tempo, comecei a me movimentar. E ele me ajudando a encontrar o ritmo. Entramos em um ritmo acelerado, com desespero, senti a pulsação de seu pênis e aumentei mais ainda o ritmo, queria ver ele se quebrar como fez comigo, mas não estava preparada para o que ele fez.


Ele colocou o dedo em meu buraquinho, fiquei maluca e explodi em um orgasmo violento (nunca alcançado antes) gritei seu nome, sentindo que ele me acompanhava, parecia que me quebrei em mil pedacinhos. Enquanto nossa respiração ia voltando ao normal e nossos corações desaceleravam, nos trocamos carícias. 

Eu deveria estar sonhando. Só pode.


Rafael terminou o banho antes e saiu. Eu ainda tinha que lavar os cabelos. Quando saí do box ele estava encostado no balcão com uma toalha na cintura e outra na mão. Veio até mim. Me abraçou com a toalha, mas exista uma fome em seus olhos. 


De repente ele me gira em seus braços e fala.

- Se apoie no balcão. 


Obedeci na hora. Rafael arranca a toalha que cai aos meus pés.


Com uma mão belisca meus mamilos e a outra segura firme minha cintura. Então me penetrou. De uma só vez. Grito pelo susto e pelo tesão.Então ele se movimenta. Quando estou prestes a fechar os olhos, ele larga meus seios e prende meu cabelo em uma mão só. Puxando pra trás e fala baixo.


- Não feche os olhos. Quero ver você gozar me olhando. Nos olhando. Então ele começa a estocar mais rápido. Mais forte, mais bruto. Estou quase me quebrando e fechando os olhos. 

Então ele puxa meu cabelo mais forte e com a mão que estava na cintura aperta meu clitóris. Não aguento a pressão que cresce em mim e gozo chamando seu nome. Rafael goza junto comigo.


Quando estamos calmos, ele me vira novamente e me beija. Vai se abaixando beijando meu corpo. Quando começa a me limpar. Percebi tarde demais que não usamos preservativo desta vez. 


Quando ele acha que já está bom, pega minha mão e diz.


-Venha sentar na cama que vou escovar seus cabelos enquanto conversamos. Falou já segurando a escova na outra mão. 


Sentei na cama e Rafael sentou atrás. Começou a escovar meus cabelos.


- Não sei por onde começar. Falou ele 


- Começa explicando o que aconteceu hoje. Falei.


- Não era pra isso ter acontecido. Disse Rafael.


Senti um aperto no peito e uma lágrima rolar.


- Eu sei. Respondi baixo. 


- Eu menti quando disse que tinha uma namorada. Você tem razão. Falou


Senti que mais uma lágrimas traiçoeira rolava por meu rosto. Ainda bem que estava de costas para ele.


- Eu era noivo. Falou novamente agora com voz baixa.


Apenas assenti com a cabeça enquanto mais lágrimas rolavam. Meus coração estava se despedaçando. Fiquei quietinha, aproveitando o pouco que ainda teria com ele. 

Rafael vendo que não falei mais nada, me virou pra olhar em meu rosto.


- Por que você está chorando? Perguntou baixinho. 


- Já entendi. Isso que aconteceu foi um deslize, um erro. Os beijos, o sexo, tudo. Não era pra acontecer. Afinal você é noivo. Falei baixo já me levantando com a intenção de ir ao banheiro buscar minhas roupas.


Mas não consegui nem dar um passo, quando Rafael segura em minha mão e me puxa. Caio na cama e deita sobre mim, segurando meu rosto em suas mãos. E fala olhando em meus olhos. 


- Mari, você entendeu errado. Não foi um erro. E eu falei que ERA noivo. Sim, menti pra você. Pois estava com medo.


- Minha noiva me traiu. E tudo o que você falou na mensagem eu senti também. Só que não queria me machucar de novo. Estava apavorado com medo de sofrer.


- Desde o dia que nós nos conhecemos não consigo te esquecer. E isso estava me enlouquecendo. Tenho tentado ficar afastado. Mas não consigo te tirar da cabeça. Fico te observando pelas câmeras de segurança.


- Não esperava te encontrar hoje. Você nunca vai a lanchonete após o expediente. Falou.


Fiquei quieta, apenas absorvendo suas palavras.


- Mari, quando te vi na lanchonete hoje, não tinha a intenção de me aproximar. Mas quando notei que você também estava me olhando, alguma coisa me fez andar até você. Como se estivesse sendo atraído. 


- Fiquei desesperado quando percebi a surpresa em seu rosto e vi você fugindo. Fiquei curioso em saber porque você estava fugindo de mim. Mas agora já sei a resposta. Falou

Vendo que eu ainda não falava nada, Rafael foi me penetrando, devagar, sem pressa. Já que estava em cima de mim e estávamos sem roupas. Havia um fogo em seu olhar. 

Beijou meu queixo e foi subindo. Sempre analisando minha reação. Como não o impedi, ele continuou. Quando deu um beijo casto em meus lábios. Perdi toda a razão. Prendi meus dedos em seus cabelos e aprofundei o beijo. Gemi conforme ele ia entrando e saindo lentamente de mim.



- Mari, me perdoe por ter demorado tanto tempo pra perceber. Pra entender que te amo. 


Nessa hora acordei.

Agora vocês entendem porque estou maluca? Cansada deste sonho? 

Sempre acaba da mesma maneira. E sempre acordo assim. Com o coração acelerado, ofegante. Mas mais uma vez é só um sonho. Apenas mais um sonho estúpido. 


Quase na hora de ir trabalhar. Descido levantar e me arrumar.


Tudo ocorreu normalmente durante o dia de hoje. Nenhum paciente faltou, confirmei os de manhã. Fecho o consultório e desço. Chegando a portaria escuto um estrondo horrível, me assunto. Quando olho pra fora, está caindo o maior temporal.


Então me dirijo a lanchonete, vou esperar a chuva passar.


Mas tenho a leve impressão que já vi ou já vivi isto....







Dari Polini



P.S. Todos os nomes são fictícios

 

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