"SONHOS" - Cap. 6 - JUNTOS

PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS



CAPÍTULO 6
JUNTOS


Juro que o cara deve ser louco. Como assim vamos dormir na mesma cama? Quem ele pensa que eu sou? Ta tudo bem, como falei antes, nunca fui e nem sou santa, mas assim? Não, não.
Assim que retirou a bandeja, me levantei e fui pro banheiro e fechei a porta. MEU DEUS DO CEU, que banheiro é esse? Parece banheiro de cinema. Fiquei de boca aberta.
- Mari, sai daí. Venha se deitar sua louca. Porque não pediu ajuda? Fala Rafael.
- Não sou nenhuma invalida (e não iria fazer xixi na sua frente). Falei.
Vasculhei o banheiro achando uma escova de dente (gente, não consigo dormir sem escovar os dentes, alem de trabalhar com um dentista).
- Mari, você vai sair daí ou vou ter que arrombar? Fala Rafael na porta.
- Calma! Ainda to viva. Falei rindo – Não sou de vidro, sabia?
Mal abri a porta e Rafael me pegou no colo. Vou ser sincera com vocês. Estou começando a gostar disso. Até porque nunca ninguém teve esse cuidado todo comigo. Posso me acostumar com isso.
- Rafa, eu posso andar, você não precisa ficar me carregando. Falei.
- Assim sei que você não vai fugir. Falou baixo me levando pra cama.
Fugir? E quem quer fugir quando se é mimada assim? Só se eu for louca. Eu sei, eu sei...sou meio louca...pelo menos indecisa. Mas esquece isso por enquanto...quero ser mimada uma vez na vida por alguém que gosto.
Colocou-me deitada, olhando em meus olhos. Desce o rosto aos pouco e se aproxima de meus lábios. Meu coração acelera. Coloco as mãos eu seus cabelos e o puxo devagar pra que me beije. Ele não perde tempo. Rafael me beija com uma doçura, com calma.
Conforme nos beijávamos a excitação aumentava. Eu precisava senti-lo de todas as maneiras, precisava tocar em seu corpo. Eu estava deitada, ele estava meio que sentado na borda da cama. Continuava a me beijar (já falei que gosto de beijar, na verdade eu ADORO beijar) então Rafael começou a retirar a camiseta que eu vestia. Fiquei apenas de calcinha.
Rafael parou de me beijar e retirou minhas mãos de seus cabelos e pescoço e as colocou ao lado de meu corpo.
- Não mexa suas mãos. Falou rouco.
Então começou a passar as mãos por meu rosto e cabelo, desceu para meu pescoço. Enquanto isso eu apenas o olhava. Pois ele acompanhava com os olhos o que mão fazia. Algumas vezes ele olha em meus olhos.
Passou os dedos com uma suavidade por meus braços, barriga. Parecia uma pena. Eu estava toda arrepiada e o tesão aumentando. Alisou minhas coxas, mas não me tocou no lugar que eu mais queria.
Os meus mamilos ficaram rijos. Eu estava ofegante. Enquanto alisava minha barriga, deu uma fungada em meu pescoço. Isso me dá uns arrepios maravilhosos. Ele alisa meu corpo com uma espécie de veneração (já passei por isso, fiz um curso de vivencia tântrica com meus amigos Paulo e Cris, é maravilhoso, aonde será que ele aprendeu isso?).
- Rafa. Sussurrei ofegante.
Conforme sua respiração foi acelerando ele voltou a me beijar, mas continuava a me tocar. Só que agora começou a tocar meus seios, mas com uma leveza. Foi levando as mãos em direção ao meu quadril e colocou os dedos no elástico da minha calcinha. Foi retirando a calcinha chegando aos meus pés, jogou a calcinha fora.
Alisou então meu pé (o bom né, o outro estava enfaixado), minhas panturrilhas e foi subindo com as mãos pela parte interna das minhas coxas. Eu já não agüentava mais essa tortura (mas era uma tortura maravilhosa).
- Linda. Ele sussurrou.
Então ele perdeu o controle, abocanhou meus seios, mordiscando os meus mamilos, pois ficava se revezando entre eles, e uma das suas mãos foi pra minha nuca, segurando meus cabelos e a outra tocou meus lábios vaginais. Eu só conseguia gemer. Sentindo seus lábios, e suas mãos em mim.
Quando ele enfiou um dedo dentro de mim e tocou meu clitóris, não agüentei e explodi em um orgasmo gemendo alto.
- Nossa! Não imaginei que você poderia ficar mais linda ainda. Mas me enganei. Falou Rafael rouco já deitando em cima de mim.
Começou a me beijar (não sei de onde ou como ele colocou uma camisinha) e me penetrou lentamente. Era mais uma tortura. Mas estava muito bom. Agarrei seus cabelos e o beijava com mais vontade.
Entramos em sincronia. Enquanto ele estocava, eu rebolava indo ao seu encontro. A vontade foi ficando mais forte, nos descontrolamos. Era uma fome animal, quase a ser brutal.
Chegamos ao clímax juntos. Rafael jogou sua cabeça pra trás gemeu alto. Eu simplesmente gritei seu nome. Rafael caiu sobre mim, seu peso quase me esmagando. Mas não reclamei, era muito bom senti-lo assim, por todas as partes.
Nem em meus sonhos mais loucos imaginei que transar com Rafael seria assim tão intenso e maravilhoso. Eu estava nas nuvens.
Ficamos nos acariciando enquanto nossas respirações voltavam ao normal. Rafael saiu de dentre de mim e retirou o preservativo. Me ajudou a levantar e fomos tomar um banho, mas antes ele colocou um saco plástico no meu pé pra não molhar.
Encheu a banheira (cabiam pelo menos umas 4 pessoas com folga). Quando estava cheia ele entrou e me ajudou a entrar depois, fazendo com que o meu pé ficasse fora d’água. A água estava tão gostosa.
- Esta tudo bem? Perguntou Rafael. Enquanto apoiava as minhas costas em seu peito.
- Sim. Falei baixo.
Estava tão cansada do dia de hoje, mas essa noite com Rafael estava muito boa. Boa não, maravilhosa (adoro essa palavra, é a melhor que tem para descrever tudo o que mais gosto).
- Fiquei preocupado com você. Pelo jeito que saiu daqui. Fala Rafael próximo ao meu ouvido, passando a mão pela minha barriga.
- Não precisava. Estava irritada, com dor, tudo junto. Respondi baixo.
- Mari. Me desculpe de novo pelo que disse. Falou ele
- Tudo bem. Já passou. Como você sabia que eu estava naquele hospital? Perguntei, alisando seu braço e apoiando minha cabeça em seu ombro.
- A Ju. Respondeu ele, beijando meu pescoço.
Agora sim entendi porque a Juliana me ligou e perguntou onde eu estava. Aquela danada. Vou ter que ter uma conversar bem seria com ela. Mas não vou pensar nisso agora.
- Rafael? Posso te fazer uma pergunta? Perguntei.
- Você acabou de fazer 2. Falou dando uma risadinha. – Pode perguntar. Fala serio.
- Por que você ficou serio hoje quando perguntei sobre a foto? Perguntei já me preparando pra uma explosão.
- É que esse dia não foi legal. Foi o casamento da Josiane. E foi neste dia que descobri que minha noiva estava tendo um caso com um dos padrinhos da Josi. Não gosto de lembrar este dia. Falou ele serio.
- Peguei eles transando no banheiro da recepção. Escutei-a falando que queria se casar comigo e manter ele como amante como vinham fazendo. Fiquei esperando ela sair. Imagina a cara de espanto dela. Continuou falando baixo.
Fiquei acariciando seu braço. Acho que ninguém deveria passar por isso. Não peguei Fernando me traindo, mas imagino como deve ser essa dor.
- Desculpe! Não fazia idéia. Falei baixo querendo me desculpar e virei o rosto pra lhe dar um beijo.
- Bruna ainda tentou dizer que tinha sido agarrada. Mas não colou, é claro. Pois eu havia escutado tudo. As vezes ela ainda me perturba. Mas contra ela já estou vacinado. Fala antes de mordiscar minha orelha.
Um arrepio percorre minha espinha quando ele faz. Então ele ergue as mãos e cobriu meus seios, apertando de leve meus mamilos.
- Vamos mudar de assunto? Ele perguntou baixinho, quase um sussurro.
Minha cabeça já não estava raciocinando direito. De que assunto ele tava falando mesmo?
- Uhumm. Respondi apenas, já passando meu braço direto por trás de mim pegando seu em seu pau.
Agora sim me satisfiz. Segurei-o em minhas mãos eu fui brincando com ele. Apesar de que a posição não ajudava muito. Com o braço esquerdo puxei seu rosto e o beijei.
Uma de suas mãos desceu pra minha boceta e começou a acariciá-la. As vezes brincando com meu botãozinho, outras colocando os dedos (sim os dedos, dois). Gemíamos um na boda do outro.
O tesão estava tão grande que me movimentei e sentei eu seu pau de costas pra ele. O fato de uma das pernas estar apoiada na borda da banheira ajudou na penetração. Não pensei em mais nada. Apenas o queria dentro de mim. Comecei a me movimentar, tentando cavalgá-lo. Estava meio complicado, mas consegui com sua ajuda.
Rafael mordia minhas costas e meu pescoço. Uma de suas mãos em minha bunda, ajudando e a outra fazendo um 8 em meu botãozinho.
Explodi num orgasmo maravilhoso quando com a mão na minha bunda ele enfiou o dedinho no meu buraquinho. Achei que não iria agüentar de tanto prazer. Rafael gozou logo em seguida. Ficamos mais um pouco quietos, ainda nos recuperando.
Parece que cada vez era mais gostoso. Eu estava amando passar essa noite com ele.
Saímos da banheira e nos secamos. Melhor dizendo ele me secou. Já que não me deixava fazer nada. Fomos nos deitar. Agora sem roupa nenhum entre nós.
Deitamos de conchinha, com Rafael me abraçando. Eu estava com a cabeça em seu braço. Nunca me senti tão bem na vida. Estava tudo perfeito. Ou quase. Pois faltava Matheus ali pra completar o quadro.
Adormeci rapidamente. Nem lembro com o que sonhei.

Dari Polini
P.S. Todos os nomes são fictícios

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